terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Afastamento

"Na cidade de São Paulo, numa noite fria e escura de inverno, próximo a uma esquina por onde passavam várias pessoas, um garotinho vendia balas para conseguir alguns trocados. Mas o frio estava intenso e as pessoas já não paravam mais quando ele as chamava. Sem conseguir vender mais nenhuma bala, ele sentou na escada em frente a uma loja e ficou observando o movimento das pessoas. Sem que ele percebesse, um policial se aproximou. "Está perdido, filho?" O garoto respondeu: "Só estou pensando onde vou passar a noite hoje... normalmente durmo em minha caixa de papelão, perto do correio, mas hoje o frio está terrível... O senhor sabe me dizer se há algum lugar onde eu possa passar esta noite?" O policial mirou-o por uns instantes e coçou a cabeça, pensativo. "Se você descer por esta rua", disse ele apontando o polegar na direção de uma rua, à esquerda, "lá embaixo vai encontrar um casarão branco; chegando lá, bata na porta e quando atenderem apenas diga 'João 3:16'. Assim fez o garoto. Desceu a rua estreita e quando chegou em frente ao casarão branco, subiu os degraus da escada e bateu na porta . Quem atendeu foi uma mulher idosa, de feição bondosa. "João 3:16", disse ele, sem entender direito. "Entre, meu filho". A voz era meiga e agradável. As sim que ele entrou, foi conduzido por ela até a cozinha onde havia uma cadeira de balanço antiga, bem ao lado de um velho fogão de lenha aceso. "Sente- se, filho, e espere um instantinho, tá?" O garoto se sentou e, enquanto observava a velha e bondosa mulher se afastar, pensou consigo mesmo: "João 3:16 ... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que aquece a um garoto com frio". Pouco tempo depois a mulher voltou. "Você está com fome?", perguntou ela. "Estou um pouquinho, sim... há dois dias não como nada e meu estômago já começa a roncar..." A mulher então o levou até a sala de jantar, onde havia uma mesa repleta de comida. Rapidamente o garoto sentou- se à mesa e começou a comer; comeu de tudo, até não agüentar mais. Então ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que mata a fome de um garoto faminto". Depois a bondosa senhora o levou ao andar superior, onde se encontrava um quartinho com uma banheira cheia de água quente. O garoto só esperou que a mulher se afastasse e então rapidamente se despiu e tomou um belo banho, como há muito tempo não fazia. Enquanto esfregava a bucha pelo corpo pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que torna limpo um garoto que há muito tempo estava sujo." Cerca de meia hora depois, a velha e bondosa mulher voltou e levou o garoto até um quarto onde havia uma cama de madeira, antiga, mas grande e confortável. Ela o abraçou, deu-lhe um beijo na testa e, após deitá-lo na cama, desligou a luz e saiu. Ele se virou para o canto e ficou imóvel, observando a garoa que caía do outro lado do vidro da janela. E ali, confortável como nunca, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... Eu não entendo o que isso significa, mas sei que dá repouso a um garoto cansado". No outro dia, de manhã, a bondosa senhora preparou uma bela e farta mesa e o convidou para o café da manhã. Quando o garoto terminou de comer, ela o levou até a cadeira de balanço, próximo ao fogão de lenha. Depois seguiu até uma prateleira e apanhou um livro grande, de capa escura. Era uma Bíblia. Ela voltou, sentou-se numa outra cadeira, próximo ao garoto olhou dentro dos olhos dele, de maneira doce e amigável. "Você entende João 3:16, filho?" "Não, senhora... eu não entendo... A primeira vez que ouvi isso foi ontem à noite... um policial que falou...". Ela concordou com a cabeça, abriu a Bíblia em João 3:16 e começou a explicar sobre Jesus. E ali, aquecido junto ao velho fogão de lenha, o garoto entregou o coração e a vida a Jesus. E enquanto lágrimas de felicidade deixavam seus olhos e rolavam face à baixo, ele pensou consigo mesmo: "João 3:16... ainda não entendo muito bem o que isso significa, mas agora sei que isso faz um garoto perdido se sentir realmente seguro".


Havia nos alpes, uma pequenina igreja no alto de uma montanha coberta de neve. Era uma linda construção, que chamava a atenção de todos. Um turista que visitava aquela cidade, observou um fato curioso: aquele templo não tinha luzes acessas durante a noite. O gerente do hotel explicou: “Foi um homem muito rico quem construiu aquele templo, doando-a à nossa comunidade. Em seu testamento ele colocou a exigência de que nunca deveria haver luz própria no templo. Contudo, hoje é dia de culto e o senhor pode observar o que acontece”. Então, quando escureceu, aquele turista observou que uma luzinha surgira ali, outra acolá, todas subindo o monte rumo à igrejinha e, em dado momento, quando as luzinhas se encontraram dentro do templo, a igreja toda brilhou, espalhando luz em seu redor, como um verdadeiro milagre. ...o mundo, jaz em trevas. Somos a luz do mundo. Unamo-nos para afastar a escuridão do pecado!


Narra-nos Humberto de Campos, um apólogo árabe, no qual se encontraram, certo dia, numa encruzilhada, o Fogo, a Água e a Reputação. Fizeram logo camaradagem e resolveram viajar juntos. Começada a viagem, contou cada um os seus feitos e as suas peripécias. O Fogo falou do seu serviço aos deuses e aos homens, das devastações que provocara. A Água falou das lágrimas que chorava pelos olhos cegos das fontes. Finalmente, a Reputação aludiu à dependência em que estava da vontade e do capricho dos outros. Deliberaram os três não mais se separarem e combinaram que teriam um meio de serem identificados, se acaso algum deles se extraviasse. Disse o Fogo: "Onde virdes a Fumaça, que é minha filha, aí estou. Não há Fumaça sem Fogo". "Se me afastar de vós", informou a Água, "examinai o solo. Onde notardes a umidade, que é minha filha, cavai nesse lugar, que em encontrareis. Onde há umidade, há Água." Dito isto, olharam ambos para a Reputação e indagaram: "E tu, que sinal nos dás, para te procurarmos?" A interpelada, corou, confusa. "A mim", gemeu, "quando me perderdes, não me procureis mais". E triste, os olhos no chão: "Porque aquele que me perder uma vez, nunca mais me encontrará". Peçamos ao Senhor que Ele nos dê um cuidado constante e extremado sempre que abrirmos a boca para falar de alguém.


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente. Mas os espinhos de cada um, feria os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. Sobreviveram.


Uma recente pesquisa de opinião revelou que o desemprego e os salários constituem as maiores preocupações entre os brasileiros. Até mesmo muitos cristãos estão dedicando todo seu esforço e tempo na tentativa de satisfazer suas necessidades econômicas para garantir sua sobrevivência e algum conforto. O resultado dessa luta tem sido um gradual mas contínuo afastamento de Deus e Seu plano. - Árvore da Vida.


Caminhar à distância com Deus é dar um espaço ao diabo.


Um lobo não ataca uma ovelha tão logo ela se distancia do rebanho. Ele espera que ela se afaste mais e mais. Fazendo-se de inofensivo, estimula o animal desgarrado a testar aos poucos seus limites, a aventurar-se, a ir cada vez mais longe do pastor. Quando finalmente ele dá o bote, é certeiro. Não há tempo para que a ovelha fuja e ninguém mais ouça seus balidos no deserto. É a vitória da sagacidade sobre a ingenuidade. Longe de Cristo, ficamos indefesos, da mesma forma que a ovelha afastada do seu pastor se acha à mercê do lobo com seus ardis. (Marcelo Aguiar, em Cura Pela Palavra, pg 85).


Duas amigas voltaram a se encontrar depois de muitos anos de separação forçada. Uma delas continuava solteira, mas a outra havia se casado, era muito feliz ao lado do esposo e dos três filhos já crescidos. Depois de horas de reminiscências agradáveis, a amiga que chegou quis saber um pouco mais a respeito da vida pessoal da outra. Daí se justifica a pergunta aparentemente indiscreta: - Mas, amiga, como aconteceu o seu casamento? - De uma forma bastante curiosa e quase mágica! Tem até uma aparência de enredo de novela... - responde a amiga. - Você me deixa curiosa... Dá pra contar os principais capítulos? - É claro que sim. Eu aprecio falar daquelas experiências que me proporcionaram felicidade! Resumindo a coisa, foi mais ou menos assim: "Mudamos de bairro e dentro de algum tempo comecei a fazer novas e sólidas amizades. Entre elas estava a amizade de Otávio, o nosso mais próximo vizinho. Ele era militar e estava iniciando a carreira. Começamos a namorar. Meigo, equilibrado e seguro, ele conquistou a minha confiança e o meu amor. Foram dias felizes aqueles que vivemos, podendo desfrutar da presença um do outro; mas, surgiu a sua transferência para extremo norte do país. Isso nos fez sofrer muito, mas ele partiu prometendo solenemente escrever-me todos os dias. Por longo tempo Otávio cumpriu com fidelidade o prometido. Todas as manhãs eu me postava junto ao portão, à espera do carteiro. E com que emoção eram diariamente recebidas as suas cartas. Algumas longas, outras mais curtas, porém, todas cheias de juras de amor... esperanças no amanhã... saudades! Assim os dias passavam em desfile, formando semanas e depois meses; mas eu sempre esperava com o mesmo anseio pelas suas cartas. Embora, como é natural, eu já houvesse me habituado com a ausência permanente do Otávio, e até já houvesse percebido que as cartas estavam ficando menos ardorosas, ainda assim gostava de esperar por elas! Agora eu achava muito agradável ouvir o comentário do carteiro, que ao entregar cada carta sempre acrescentava alguma frase como, por exemplo: 'Novas notícias... espero que sejam alvissareiras!' ou então: 'Chegou outra carta... desejo que a faça feliz!' E cada dia ele sempre juntava algumas palavras simpáticas, quando da entrega da carta." Acontece que, dentro de pouco tempo, elas foram diminuindo, diminuindo e se tornando cada vez mais frias e rotineiras. O rumo das coisas mudou... Todavia, amiga, como vê estou casada, sou feliz e mãe coruja de três lindos filhos! - Bem, de qualquer maneira o final com o Otávio foi feliz, pois se casaram, tiveram filhos... Se estou entendendo, casou-se com ele, não foi? - Não. A distância conseguiu esfriar totalmente nosso relacionamento. Eu me casei com o carteiro, sempre presente...


Precisamos alterar o rumo da nossa vida, assim como se modifica o curso de um satélite que desviou de sua órbita certa e se acha numa rota de colisão. Isaías descreve este fato nos seguintes termos: "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele (Jesus), a iniqüidade de nós todos" (Isaías 53:6).


Uma pessoa pergunta para a outra: - O que está mais distante, Londres ou a Lua? A outra responde: - Nossa!!! Que pergunta mais sem sentido!!! Você consegue ver Londres daqui???? - Não!!! - Então... amigoooooooo...

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