sábado, 16 de agosto de 2008

O SONHO DOS RATOS(de Rubens Alves)

O SONHO DOS RATOS(de Rubens Alves)

Era uma vez um bando de ratos que viviam no buraco do assoalho de uma casa velha.Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: uns queijos enormes, amarelos, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes.Comer o queijo seria a suprema felicidade...Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava imensamente longe, porque entre ele e os ratos estava um gato. O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho... Os ratos odiavam o gato.Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro.Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. "Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes".- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.- Socializaremos o queijo, dizia outro.Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.Era comovente ver tanta fraternidade.Como seria bonito quando o gato morresse!Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre.E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: "o queijo, já!".Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido.O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco.Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.
O gato havia desaparecido mesmo.Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum.E foi então que a transformação aconteceu.Bastou a primeira mordida.Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto do queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram. Arreganharam os dentes.Esqueceram - se do gato.Eram seus próprios inimigos.A briga começou.Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas.E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.Alguns ameaçaram chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem.O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:"Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado a os ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono".Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando..Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra.Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato.
Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.

Sabe porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder.
II Timóteo 3.1-5

TEM PÃO VELHO?

TEM PÃO VELHO?

Conta uma velha lenda que certo mendigo encontrou-se com um príncipe, que vinha cavalgando com sua comitiva pela estrada.
Humildemente, o mendigo solicitou-lhe uma esmola, mas o príncipe ralhou com ele:- Eu sou o príncipe. Futuro rei deste reino. Você é quem deveria dar-me alguma coisa. Você é quem deveria presentear-me. O que você tem nesta sacola?- Teu servo não tem nada, meu senhor. Tenho aqui comigo apenas 5 pães velhos que ganhei de uma boa senhora, na última vila por onde passei.E, para surpresa do mendigo, o principe ordenou:- Então, reparta comigo os seus pães velhos.Temendo as conseqüências de uma possível desobediência, muito à contragosto o mendigo deu-lhe 2 pães.O príncipe, então, meteu a mão no bolso, tirou 2 moedas de ouro e jogou-as aos pés do pedinte, que ficou se lamentando por não ter-lhe dado tudo.

O que semeia pouco, pouco também colherá; e o que semeia em abundância, em abundância colherá.I Coríntios 9.6

A MÃO ESQUERDA É BOBA

A MÃO ESQUERDA É BOBA

Depois do grande incêndio em Chicago em 1871, Moody foi a Nova York para solicitar fundos para as suas vítimas.Quando ele chegou, foi apresentado a um homem abastado, que era conhecido por ser muito generoso.Impressionado pela grande necessidade em Chicago, ele deu a Moody um cheque com uma grande soma de dinheiro. Encaminhou então o evangelista para alguns homens de negócios que também doaram grandes contribuições.Quando o Sr. Moody estava prestes a partir, ele apertou a mão do benfeitor e fez este comentário de despedida:- Se alguma vez for a Chicago, visite-me. Retribuirei o seu favor.O homem respondeu:- Sr. Moody, não espere que eu apareça. Faça isso ao primeiro homem que encontrar.Comentando esta experiência, Moody disse: "Nunca esqueci esta observação. Tinha o som do verdadeiro Bom Samaritano. O homem era o tipo de doador que agrada a Deus. Movido pelas necessidades dos outros, de boa vontade deu o que estava ao seu alcance para aliviar os seus sofrimentos. Ele não o fez para ganhar atenção ou para satisfazer o seu ego. Nem sequer deu esta oferta "de má vontade ou por necessidade, mas sim alegremente", como ensinado em
II Coríntios 9.7".
Não saiba a tua mão esquerdao que faz a tua direita.Mateus 6.3

MELHOR É DAR

MELHOR É DAR
Jacob Needleman, filósofo americano, confirmou uma verdade bíblica, quando disse numa entrevista que para se manter o equilíbrio emocional é preciso cultivar valores humanos, ajudar outras pessoas.
E, para ilustrar esta verdade, contou a seguinte história:- Um aluno meu, no México. tinha um filho de cinco anos. No Natal, um menino pobre bateu à porta pedindo esmola. O pai disse ao filho: "Dê a ele um de seus brinquedos". O garoto pegou um, mas o pai lhe disse: "Esse, não! Dê a ele um de seus melhores brinquedos". O filho resistiu e chorou até que, muito triste, pegou um dos brinquedos de que mais gostava e o deu ao garoto pobre. Quando voltou, estava radiante e disse: "Pai, posso fazer isso de novo?" Ele descobriu a alegria de dar alguma coisa de valor.
Melhor é dar do que receber.Atos 20.35

NOME BOM

NOME BOM

Com a morte do pai milionário, dois irmãos herdaram uma fortuna imensa e decidiram que fariam alguma coisa que pudessem perpetuar o nome da família.
O irmão mais velho comprou um terreno, transformou-o num luxuoso cemitério particular e trasladou para lá os restos mortais de todos os seus parentes. Mandou entalhar uma homenagem ao seu pai num enorme bloco de granito, plantou grama e muitas flores, e deu sua tarefa por concluída.
No começo, algumas pessoas vieram visitar sua obra, mas, logo, logo, ela caiu no esquecimento.
O irmão mais jovem também comprou um terreno, não muito longe dali, mas, ao invés de fazer uma homenagem aos mortos, construiu um recanto familiar. Fez uma pequena represa, plantou árvores frutíferas e muitas flores, instalou churrasqueiras cobertas, reservou áreas para a prática de esportes, colocou uns brinquedos para as crianças e abriu o local para o público, gratuitamente.
Não escreveu o nome da sua família em lugar algum, mas, até hoje, o seu nome e o nome do seu pai são lembrados com carinho e respeito por aquela comunidade.


Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.Provérbios 22.1

UMA BOA, UMA RUIM E UMA NÃO-SEI

UMA BOA, UMA RUIM E UMA NÃO-SEI

Ao final do culto, o tesoureiro da congregação se dirigiu aos presentes, dizendo:- Tenho três notícias para dar a vocês: uma ruim, uma boa e a outra, não sei.- A notícia ruim é que estamos precisando de um telhado novo para o nosso templo, o que vai nos custar um bom dinheiro.- A boa notícia é que já temos o dinheiro.- A outra notícia é que o dinheiro ainda está no bolso de vocês.

Deus ama ao que dá com alegria.II Coríntios 9.7

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO
Um grupo de estudantes tinha que fazer uma lista das coisas que eles consideravam hoje as Sete Maravilhas do Mundo.
Depois de algumas discordâncias, foi feita uma lista com as mais votadas:- As Pirâmides do Egito - Taj Mahal - Grand Canyon - Canal do Panamá - Empire States Building - A Basílica de São Pedro - A Muralha da China Enquanto os votos eram recolhidos, a professora notou que uma aluna não tinha entregue o seu papel ainda. Ela veio na sua direção e lhe perguntou se ela estava tendo dificuldades.
"É, um pouco... respondeu a menina. Eu não consegui me decidir porque são tantas as maravilhas." Então a professora disse-lhe: "Leia sua lista para nós... vamos ver se podemos ajudá-la".A menina hesitou um pouco, e leu: "Eu acho que as Sete Maravilhas do Mundo são: - ver - ouvir - tocar - saborear - sentir - rir - e amar."
[silêncio profundo na sala de aula]
Criou Deus o universo e viu que que era bom - Gênesis 1.10.Criou Deus os vegetais e viu que era bom - Gênesis 1.12.Criou Deus os animais e viu que era bom - Gênesis 1.21 e 24.Criou Deus o Homem e a Mulher e viu que era MUITO bom - Gênesis 1.31
OBRIGADO, SENHOR!

FLORES, PAISAGENS E... MÃOS

FLORES, PAISAGENS E... MÃOS
Em sua primeira exposição, um jovem pintor encanta a todos com belíssimos quadros de flores e paisagens. No entanto, entre seus quadros há um em que ele retrata as mãos calejadas de um trabalhador. Alguém percebe que este quadro não traz o preço, e o artista lhe explica:- Desculpe, senhor, este quadro não está à venda, por isso não tem etiqueta de preço. É da minha coleção particular.- É um belo quadro, diz o homem, no entanto, um pouco deslocado entre os os demais, você não acha?- Sim, é verdade! Mas, ele sempre estará em todas as exposições que eu vier a fazer em minha vida, pois, minha arte eu devo à estas mãos.- E de quem são estas mãos?- São as mãos de meu pai, que trabalhou duro toda a sua vida, para que eu pudesse estudar e aperfeiçoar a minha arte.


Honra a teu pai e a tua mãe.Efésios 6.2

MINHA GRAMA É MAIS VERDE

MINHA GRAMA É MAIS VERDE
Certo homem encontrou-se com um amigo, que era um grande e reconhecido poeta, e pediu-lhe:- Olá, meu amigo... Que bom encontrá-lo. Estava pensando justamente em você. Vou vender o meu sítio, que você conhece tão bem. Poderia redigir para mim o anúncio do jornal?O poeta, prontamente, apanhou o papel e escreveu:"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".
- Ficou ótimo, meu amigo. Eu sabia que ninguém poderia fazer um anúncio melhor que você. Obrigado.
Meses depois, os dois se reencontraram e o poeta perguntou ao homem se já havia conseguido vender o sítio.- Nem pense mais nisso, meu amigo. Quando cheguei em casa e li o anúncio para a minha esposa, descobrimos que somos donos de um pequeno paraíso.

Eu te louvarei, Senhor,com todo o meu coração;contarei todas as tuasmaravilhas.Salmo 9.1

QUEM DOBROU SEU PÁRA-QUEDAS HOJE?

QUEM DOBROU SEU PÁRA-QUEDAS HOJE?
Charles Plumb era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão. Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem: - Olá, você é Charles Plumb, era piloto no Vietnã e foi derrubado, não é mesmo? - Sim, como sabe?, perguntou Plumb. - Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?" Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu:- Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje. Muito obrigado! Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, lembrando-se de quantas vezes havia passado por aquele homem no porta-aviões e nunca lhe disse nem um "bom dia". Era um piloto arrogante e aquele sujeito, um simples marinheiro.
Pensou também nas horas que o marinheiro passou humildemente no barco enrolando os fios de seda de vários pára-quedas, tendo em suas mãos a vida de alguém que não conhecia. Agora, Plumb inicia suas palestras perguntando à sua platéia: "Quem dobrou seu pára-quedas hoje?". Todos temos alguém cujo trabalho é importante para que possamos seguir adiante. Precisamos de muitos pára-quedas durante o dia: físico, emocional, mental, espiritual. Jamais deixe de agradecer.

Em tudo dai graças.I Tessalonicesses 5.18

SERMÃO DE PROVA

SERMÃO DE PROVA
Um dos momentos mais temidos pelos alunos dos cursos de Teologia Pastoral é o chamado "Sermão de Prova".Um a um, eles têm que discursar diante de uma bancada composta pelos seus mestres mais experientes e exigentes. Numa destas ocasiões, numa importante faculdade de teologia da Europa, um dos alunos falou por quase uma hora e meia. Ao fazer a avaliação do seu desempenho, o presidente da bancada, visivelmente exausto, meneou a cabeça e disse para o rapaz: - Pois é, moço, é um looongo sermão.Seu sermão tem material demais. Você pecou por excesso! Se algum dia for usá-lo novamente, divida-o em duas partes. E jogue fora uma das partes. Qualquer uma!
[fato verídico]


A vossa palavra seja sempre com graça,temperada com sal, para saberdescomo deveis responder a cada um.Colossenses 4.6

DOIS PESOS E DUAS MEXIDAS

DOIS PESOS E DUAS MEXIDAS
José foi passar o fim de semana fora. Quando voltou, seu amigo João foi buscá-lo na estação e foi logo lhe contando as notícias:- Você, nem imagina, Zé, deu uma ventania tão forte que derrubou um pedaço da minha casa.O José, então, resolveu mexer com a consciência do amigo: - Isso não me espanta nem um pouco, João, eu bem que lhe avisei que um dia os seus pecados iam ser castigados.- O vento derrubou uma parte da sua casa também, meu amigo!- Não me diga! Os desígnios de Deus são mesmo insondáveis.

O hipócrita com a boca destrói o seu próximo.Provérbios 11.9

MEDROU?

MEDROU?
Cansada de ver os motoristas passarem em alta velocidade em frente à uma escola primária, desrespeitando o limite de velocidade para aquela área, uma mulher tomou uma providência inusitada.
Todas as tardes, ela "instalava" seu secador de cabelos na calçada, fazendo-o parecer com um desses radares móveis.
E dava certo, pois muitos condutores automaticamente diminuiam a velocidade.
Dava certo porque não temos respeito nem medo da lei estabelecida; tão-somente das punições.

Eu vos punirei por todas as vossas iniqüidades.Amós 3.2

LENÇOL SUJO

LENÇOL SUJO
Um casal, recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher olhou através da janela uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido: - Aquela mulher esta pendurando lençóis sujos no varal? Acho que ela está precisando de um sabão novo, ou de alguém, como a minha mãe, que a ensine a lavar direito as suas roupas de cama!
O marido levantou-se, pegou um pano úmido e limpou os vidros da janela. "Milagrosamente", os lençóis ficaram limpos. Eles riram muito e nunca mais ficaram reparando nos outros.
Por que vês o cisco no olho do teu irmão,e não reparas na trave que está no teu olho?Hipócrita! tira primeiro a trave do teu olho;e então verás bem para tiraro cisco do olho do teu irmão. Mateus 7.3,5.

SANTO DO PAU OCO

SANTO DO PAU OCO
A Coroa Portuguesa costumava cobrar imposto altíssimo sobre as pedras preciosas e o ouro.
Quem não queria pagar, colocava as peças dentro de imagens de santos e assim passava pelas barreiras fiscais que havia nas estradas.
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.I Timóteo 3.1-5

SEPULCRO CAIADO

SEPULCRO CAIADO
Um casal entra numa lanchonete e pede dois sanduíches para viagem. Mais tarde, ao parar para comer, percebe que o dono da lanchonete havia feito uma confusão, pois, ao invés de lhe entregar sanduíches, havia lhe entregado um pacote com toda a féria do dia.
Retorna ao estabelecimento e devolve o dinheiro ao gerente, que a esta hora já estava quase desesperado: - Muito obrigado, meus amigos. Hoje em dia, são poucas as pessoas honestas como vocês. Muito obrigado. Tenho um amigo que é repórter. Vou ligar para ele agora mesmo e pedir que venha aqui entrevistá-los e fazer uma reportagem sobre vocês.O casal disse que não era preciso, que estavam com pressa e coisa e tal, mas, o dono da lanchonete cada vez mais se convencia que todos precisavam saber que ainda há gente honesta neste mundo.
Foi nesse momento que o freguês, muito sem graça, chama o gerente à parte e lhe pede para esquecer este negócio de repórteres, pois a mulher que estava em sua companhia não era a sua esposa, e, sim, a sua amante, e isso o colocaria numa situação muito desconsertante perante a família.
Ai de vós, hipócritas!porque sois semelhantes aos sepulcros caiados,que por fora realmente parecem formosos,mas por dentro estão cheiosde ossos e de toda imundícia.Mateus 23.27

A MAIS BELA FLOR

A MAIS BELA FLOR
Por volta do ano 250 a.C., na China antiga, um certo príncipe da região de Thing-Zda, norte do país, estava as vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua auspiciosa proposta.No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio ha muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao ouvir que ela pretenderia ir a celebração, e indagou incrédula: - Minha filha, o que achas que fará lá ? Estarão presentes todas as mais belas e ricas mocas da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.E a filha respondeu: - Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz, pois sei que meu destino é outro.À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas mocas, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: - Darei, para cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.A proposta do príncipe não fugiu as profundas tradições daquele povo, que valorizavam muito a especialidade de "cultivar" algo sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura pois sabia que se a beleza das flores surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem de tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido e dia a dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada ela havia cultivado, e, consciente do seu esforço e dedicação comunicou a sua mãe que independente das circunstancias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além do que mais alguns momentos na companhia do príncipe.Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, de todas as mais variadas formas e cores. Ela estava absorta, nunca havia presenciado tal bela cena. E finalmente chega o momento esperado, o príncipe chega e observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção e após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.As pessoas presentes tiveram as mais inusitadas reações, ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado, então, calmamente ele esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a fez digna de se tornar uma imperatriz, a flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
E conhecereis a verdade,e a verdade vos libertará.João 8.32

PROCURA-SE

PROCURA-SE
Certa vez, um homem rico perdeu uma bolsa com quatrocentas moedas de ouro.
Então, anunciou nos jornais da cidade que daria uma boa gratificação a quem a encontrasse e a devolvesse para ele.
Dias depois, um homem muito pobre encontrou a bolsa edevolveu-a ao rico.
O rico contou as moedas. Estavam todas ali. Mas, como era muito avarento procurou um jeito de não dar a gratificação prometida. Então, olhou para aquele homem humilde e lhe disse:- Faltam cem moedas. Você me roubou. Não merece gratificação nenhuma.
O pobre homem foi expor o fato ao juiz.
O juiz chamou o rico e perguntou:- Quantas moedas havia na bolsa que você perdeu?- Quinhentas – respondeu-lhe o rico.- E quantas há na bolsa que este homem trouxe?- Quatrocentas, respondeu o rico.
Aí o juiz disse:- Então essa bolsa não é sua. Devolva a bolsa a este homem e desapareça da minha frente.

O que escarnece do pobre insulta ao seu Criador.Provérbios 17.5

O BARQUEIRO E O "DOUTOR"

O BARQUEIRO E O "DOUTOR"
Conta-se a história de um barqueiro que ganhava a vida fazendo a travessia de viajantes num rio muito agitado.
Ele gostava do seu trabalho, o qual procurava fazer sempre com segurança e rapidez.
Certo dia apareceu um sujeito todo emproado, cheio de pose. Enquanto atravessavam o rio, o "doutor" resolveu humilhar o barqueiro com sua verborreia:- O senhor sabe ler?- Não, senhor, não tive a oportunidade de aprender.- Ah, meu amigo, as maravilhas da escrita... o senhor nem sabe o que está perdendo. Posso lhe garantir que o senhor perdeu uma grande parte da sua vida por não saber ler.
O barqueiro ficou quieto, mas o "doutor" insistiu:- Mas, fazer contas o senhor sabe, não sabe?- Não, senhor, nunca aprendi a fazer contas.- Ah, meu amigo, as maravilhas da matemática... o senhor perdeu mais uma grande parte da sua vida por não saber matemática.
Neste exato momento a canoa bateu em alguma coisa e vazou água. O barqueiro fez o que pode, mas não conseguiu estancar o vazamento. Então, disse para o seu passageiro:
- "Doutor", tire os sapatos e o paletó, vamos ter que ir à nado e vamos ter que nadar bastante, pois a correnteza é forte neste lugar.- Mas, meu amigo, eu não sei nadar.- Não sabe nadar, "doutor"?- Não sei, não tive a oportunidade de aprender.- Ih, "doutor", então o senhor perdeu a sua vida toda.
Porque o reino de Deus não consisteem palavras, mas em poder.I Coríntios 4.20

PORQUE IR À IGREJA?

PORQUE IR À IGREJA?
Um freqüentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não faz sentido ir aos cultos todos os domingos.
"Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo lembrar da maiora deles... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles".
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de um outro leitor: "Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 3.000 refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha alma e de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais".

Nem só de pão viverá o homem,mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.Mateus 4.4

O MÁGICO E AS OVELHAS

O MÁGICO E AS OVELHAS
Era uma vez um mágico que criava ovelhas. Quase todos os dias ele reunia o rebanho, escolhia uma que estivesse mais gorda e a matava, ali mesmo, na frente das outras, para comercializar a carne no açougue da cidade. As ovelhas, de tanto presenciar aquelas cenas, começaram a ficar apavoradas, temendo que, a cada vez que viesse o mágico para reuni-las, chegasse a sua vez. E, de tanta preocupação, começaram a perder peso. Isso começou a preocupar o mágico, pois prejudicava seus negócios. Homem esperto, resolveu hipnotizar as ovelhas, fazendo-as pensar que não eram ovelhas e, sim, leão, touro, cavalo de corrida, cachorro de raça, e daí por diante, de forma que cada uma das ovelhas ficou acreditando ser um animal diferente, forte. Muito forte! Agora, cada vez que o mágico pegava uma delas e a matava, ali mesmo, na frente das outras, elas não ficavam mais incomodadas.Tranqüilas, ficavam pensando, descansadas que tal fato jamais aconteceria com elas, pois sabiam que o mágico só matava ovelhas. E elas não eram ovelhas.
Tinham uma vaga noção de que alguma coisa de ruim estava acontecendo, mas, oras bolas, porque se preocupar? Fosse o que fosse, certamente não era problema delas. E seguiam suas vidas, mansamente, enquanto o rebanho ia sendo dizimado.
Entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras... E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão comércio de vós.II Pedro 2.1-3

LENÇO DE PAPEL

LENÇO DE PAPEL
Um pai treinava o filho para ajudá-lo a atender no balcão de sua pequena mercearia, numa pacata cidade do interior.- Filho, quando alguém pedir uma mercadoria que não temos em estoque, não seja ríspido com a pessoa, como você fez agora há pouco com a D. Maria. Ofereça-lhe alguma outra coisa ou diga-lhe que vamos encomendar.
Horas mais tarde, quando o pai havia saído para ir ao banco, entra um freguês e pede lenço de papel. O garoto, inexperiente, lhe diz:- Lenço de papel está em falta, freguês, mas temos bombril, palha de aço, vassoura, escovão...
Ora, qualquer que se alimenta de leiteé inexperiente na palavra da justiça,pois é criança.Malaquias 4.13

PAPAI-DO-CÉU...

PAPAI-DO-CÉU...
Na hora da refeição, os pais pedem ao filhinho que agradeça a Deus pela comida.Todos fecham os olhos, menos o menino, que, com os cotovelos apoiados na mesa e as maozinhas sobre a testa, observa cada alimento, enquanto "ora":- Papai-do-céu, muito obrigado pelo arroooozz, muito obrigado pelo feijããããoo, muito obrigado pela carne...De repente ele pára, gira a cabeça de um lado para outro em sinal de discordância, e conclui:- Pela abobrinha, não! Amém.[risos]
Quando eu era menino, pensava como menino;mas, logo que cheguei a ser homem,acabei com as coisas de menino.I Coríntios 13.11

COMO É QUE SE DIZ?

COMO É QUE SE DIZ?
Uma mulher fazia compras numa feira-livre, quando um comerciante deu uma laranja para a sua filha.Querendo demonstrar para o feirante que havia ensinado seus filhos a serem agradecidos, a mãe perguntou à criança: - Como é que se diz, minha filha? - Descasca! - respondeu a menina.
Sede agradecidos.Colossenses 3.15

INIMIGO MEU

INIMIGO MEU
Conta-se que certo imperador, quando foi avisado a respeito de uma insurreição que estava se desenvolvendo em uma suas das províncias, disse aos seus chefe militares: - Vamos. Sigam-me. Destruirei os meus inimigos imediatamente. Quando chegaram ao lugar onde se encontravam os rebeldes, o imperador os tratou com tanta brandura e amabilidade que, em gratidão, todos se submeteram a ele voluntariamente. Aqueles que compunham sua comitiva pensaram que ele ordenaria a imediata execução de todos os que haviam se rebelado contra o seu domínio, mas ficaram grandemente surpreendidos ao vê-lo tratando-os com tanto carinho e afeto. Intrigado com a "humilhante" atitude do soberano e julgando-o um quase covarde, um dos seus generais perguntou: - É desta forma que Vossa Excelência cumpre sempre a sua ameaça? Não nos disse no início da caminhada que viríamos aqui para vê-lo destruir os seus inimigos? Ora, a única atitude que tomou foi a de anistiá-los com um gesto humanitário. É assim que Vossa Excelência pretende manter seu império, perdoando e premiando os rebeldes com carinho? Depois de ouvir atenciosamente a censura do seu general, disse-lhe: - Sim, lembro-me que prometi solene e decididamente destruir todos os meus inimigos. E agora eu lhe pergunto: você está vendo algum inimigo meu por aqui?
Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniqüidade nas regiões celestes.Efésios 6.12

FOI SEM QUERER

FOI SEM QUERER
Há muitos anos no hospital do Faial, no arquipélago dos Açores, aconteceu uma coisa que deixou muita gente consternada:
Um homem de 32 anos, operado havia 4 horas, acorda da anestesia e pede água.
Um velhote que ali se encontrava internado, com pena do rapaz e vendo-o com tanta sede olha para um copo que se encontrava sobre uma mesa próxima, e dá-a ao recém operado.
Passados poucos minutos o homem estava morto. Aquele ancião, movido por tão boas intenções, acabara de matar um homem de 32 anos, sem querer.
Primeiro, não se deve dar nada a um paciente sem orientação médica, especialmente no pós-operatório.
Segundo, o jovem tinha sido operado do estômago.
Terceiro, o copo era, afinal, uma pequena jarra onde tinham estado umas flores envelhecidas.
Como diz o ditado: "De boas intenções, está cheio o inferno".

Vede prudentemente como andais,não como néscios, mas como sábios.Efésios 5.15
Autor: Desconhecido